sexta-feira, 29 de março de 2013

Dá um Paracetamolzinho que passa!

É com muita honra, que inicio hoje, minha contribuição a este maravilhoso blog,  que a cada dia vem crescendo como uma importante fonte de informações de utilidade pública. Gostaria de parabenizar meu irmão, Gabriel Diniz, e a todos que contribuem e contribuíram nessa brilhante trajetória.
(Carlos Diógenes Filho)

 

A automedicação é um problema que acomete a muitos anos a população humana, com números alarmantes no Brasil. O uso indiscriminado de medicamentos é um problema de saúde pública que pode levar em casos extremos à morte. Como se não bastasse, o uso de medicamentos sem prescrição médica se estendeu aos animais, principalmente a cães e gatos, que ao contrário dos humanos, não podem fazer suas escolhas, sendo vítimas diretas da imprudência de seus donos.

O Paracetamol, fármaco anti-inflamatório e antipirético muito utilizado em Medicina Humana em diversas situações inflamatórias ou dolorosas, é um fármaco muito utilizado dada a sua elevada margem de segurança no ser humano.

O mesmo começou a ser utilizado no Brasil amplamente no início da década de 90. O grande problema é que diferentemente do que ocorre nos humanos o Paracetamol é tóxico aos cães e gatos, o que pode trazer sérios problemas a saúde no animal e até o óbito. Os gatos, são bem mais sensíveis que os cães ao uso da droga, para se ter ideia um único comprimido de 500 mg de paracetamol pode levar uma gato adulto a morte.

Em cães, apesar de rara, as intoxicações graves podem também ocorrer com o uso do fármaco, desta forma não sendo indicado. Os principais sinais de intoxicação pelo paracetamol são edemas (inchaços) na face e nos membros,coloração azulada das mucosas (cianose) de lábios e língua, anorexia, vômitos e salivação abundante (sialorréia). Desta forma, chamamos a atenção, para que não mediquem seus animais sem prescrição de um Médico Veterinário, seu companheiro vai agradecer com carinho.

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